O vôlei com conhecimento e independência jornalística
Acredite, tudo na vida requer organização, planejamento e trabalho, não esqueça do último.
Enxergar é um dom.
Fazer enxergar é uma arte.
É o caso da FIVB, Federação Internacional de Vôlei.
A criação do ranking, ou melhor, usar o ranking como critério de classificação para a Olimpíada sugere que Paris receberá os melhores jogos de todos os tempos.
Pelo menos na modalidade.
Dá para cravar, diferente de Olimpíadas adas, que estarão na França, por merecimento, as principais seleções do mundo.
Ousadia, merecimento e compromisso.
E mais: julgue o julgamento pelo critério usado.
E os critérios adotados pela FIVB são inquestionáveis.
Os torneios pré-olímpicos, aliados ao ranking, deixaram a maioria das seleções não classificadas sem saída.
Vale destacar ainda o comprometimento daquelas já com o aporte carimbado desde 2023, mas obrigadas indiretamente com a pontuação levando-se com conta o sorteio de Paris.
O resultado: a VNL, salvo raríssimas exceções, foi valorizada a cada partida deixando, por exemplo, a definição do masculino entre Sérvia e Cuba para a última rodada.
A diferença mínima nos pontos, entre algumas seleções, é outra demonstração do sucesso da fórmula encontrada pela FIVB.
E será assim.
Os critérios serão os mesmos para o Mundial.
O que se viu e foi praticado dentro e fora de quadra na VNL, verdade seja dita, não parece o mesmo esporte jogado no Brasil.
A organização, tecnologia e a dinâmica dos jogos, com eventos lotados pelo mundo afora, refletem em cifras, números e audiência no que a atual gestão da FIVB transformou o vôlei.
Dá para cravar, finalmente, que Paris reunirá os melhores do mundo.
É aquilo: só existe uma formula para o sucesso: trabalho.