Acostumado a erguer taças e quebrar recordes, o Manchester City chega ao meio de 2025 tentando virar a página de uma temporada frustrante. Sob o comando de Pep Guardiola, o time perdeu a final da FA Cup, viu o Arsenal ficar com o título da Premier League e foi eliminado cedo demais na UEFA Champions League. Agora, vê no inédito Mundial de Clubes da Fifa a chance de mostrar sua força e dar uma resposta imediata — com troféu nas mãos.
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Em entrevistas à FIFA e ao Philadelphia Inquirer, os meio-campistas Rico Lewis e Ilkay Gundogan expressaram entusiasmo com a disputa nos Estados Unidos. Para eles, é mais do que um torneio — é uma oportunidade de deixar o nome do clube cravado na história.
— É uma chance de fazer parte de algo histórico — disse Lewis, jovem destaque do elenco. — Jogar nos EUA sempre foi divertido na pré-temporada, mas agora há um título em jogo, e isso muda tudo.
Veterano e peça-chave na conquista da Champions de 2023, Gündoğan reforçou o peso do torneio para o elenco:
— Vamos enfrentar equipes que normalmente não cruzam o nosso caminho, o que torna tudo ainda mais interessante. Mas, acima de tudo, é uma competição que vale taça, e nossa meta é começar a temporada já levantando um troféu — afirmou o alemão.

Apesar do clima amistoso e do entusiasmo dos torcedores americanos, os jogadores deixam claro que não se trata de um eio de verão.
— Quando se entra numa competição como essa, o objetivo sempre é vencer — resumiu Gündoğan.
A preparação da equipe acontece em Boca Raton, na Flórida, um contraste bem-vindo em relação ao cinzento clima de Manchester. Lewis brincou com o alívio de escapar da chuva inglesa, mas sabe que o calor e a umidade representarão novos desafios físicos.
— Vai exigir muito da gente dentro de campo, mas estamos preparados. Temos elenco e comissão para adaptar nosso estilo de jogo a qualquer ambiente.
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Mesmo sem conquistas na última temporada, o City chega em boa fase. A equipe encerrou sua campanha doméstica com sete vitórias e dois empates nos últimos nove jogos, desempenho que reacendeu a confiança.
— Voltamos a jogar em alto nível nas últimas semanas. Se esse ritmo tivesse vindo antes, talvez já tivéssemos um troféu na sala — refletiu Gündoğan — Mas agora temos uma nova chance, e estamos prontos para aproveitá-la.
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Parte do otimismo vem das novidades no elenco. Além do retorno de Rodri, atual vencedor da Bola de Ouro, o City contratou reforços de peso: o lateral Rayan Aït-Nouri, o meia-atacante Rayan Cherki e o meio-campista Tijjani Reijnders, destaque do Milan e eleito o melhor da posição no último Campeonato Italiano. Perguntado sobre o jogador holândes, Lewis fez questão de destacar o talento do novo parceiro de meio-campo:
— Ele foi um dos meus favoritos na Euro. Tem tudo que se espera de um jogador do City: inteligência com a bola, capacidade de manter a posse, e ainda contribui com gols e assistências. Com certeza vai elevar o nível do nosso meio.

Na primeira fase do torneio, o Manchester City enfrentará três rivais de escolas distintas: o Wydad Casablanca (Marrocos), o Al Ain FC (Emirados Árabes Unidos) e a tradicional Juventus (Itália). A missão é clara: vencer e mostrar que, mesmo após um ano sem títulos, a fome de conquistas permanece viva.
— Cada torneio é uma nova chance de provar quem você é — resumiu Gündoğan, em tom de desafio.
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