O homem suspeito de matar Ivanda Aparecida Viana continuará preso. O juiz Leonardo Filgueira determinou, nesta quinta-feira (12 de junho), a conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva em audiência de custódia.

A vítima, que estava desaparecida desde 1º de junho, foi morta com uma pedrada na nuca. O corpo foi encontrado próximo à BR-381, no bairro Nazaré, em Belo Horizonte.

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O suspeito teve um relacionamento com Ivanda. As investigações realizadas pela Polícia Civil apontam que o homem teria convencido a mulher a fazer um empréstimo de R$ 5 mil e a sacar R$ 2,4 mil um dia antes do desaparecimento.

No dia em que a família denunciou o sumiço, Ivanda chegou a fazer uma corrida de aplicativo com o suspeito. Contudo, algumas horas depois, apenas ele realizou uma nova viagem pelo mesmo aplicativo.

Desde o início das buscas por Ivanda, as forças de segurança já suspeitavam do envolvimento do homem, uma vez que, segundo a família, o casal mantinha um relacionamento conturbado.

O corpo da vítima foi localizado com o auxílio de um cão farejador. Pedras foram jogadas sobre Ivanda, que teve o corpo abandonado a cerca de 50 metros da BR-381.

Buscas foram então iniciadas para localizar o suspeito, que foi detido enquanto saía do restaurante de uma pousada onde estava hospedado.

"A gravidade concreta dos fatos corrobora a necessidade da conversão da prisão em flagrante em preventiva, para a garantia da ordem pública e da instrução criminal, sobretudo diante da reincidência do autuado que ostenta condenações penais transitadas em julgado por roubo simples, roubo majorado e porte ilegal de arma de fogo de uso , estando, inclusive, em cumprimento de pena", diz trecho da decisão do juiz.