O Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha (Festivale) completa 40 anos em 2025. O evento, que difunde a cultura da região, acontecerá de 27 de julho a 2 de agosto, pela segunda vez em Diamantina. O lançamento do evento foi feito nesta segunda (2/6), no Palácio da Liberdade, pela Federação das Entidades Culturais e Artísticas do Vale do Jequitinhonha (Fecaje) e Prefeitura de Diamantina, com apoio do governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

O Festivale levará ao público apresentações musicais, cortejos de grupos de cultura popular, noites literárias, feira de artesanato, mostra de teatro, exibição de documentário, lançamento de livros, oficinas e debates, além de mais uma edição do Festival da Canção. A programação estará disponível e breve no perfil da @fecaje no Instagram.

“O Festivale é um patrimônio vivo da cultura mineira. Celebrar essa edição tão especial é reafirmar o compromisso do governo de Minas com a valorização dos artistas e das culturas populares que fazem do Vale do Jequitinhonha um celeiro de memória, criatividade e resistência”, afirmou Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo.

A maior parte das atividades será realizada em praças públicas e espaços culturais de Diamantina, democratizando o o à arte e promovendo o encontro entre tradição e contemporaneidade. Mais do que um festival, o Festivale é um ato de afirmação cultural, um espaço onde o povo do Jequitinhonha reconhece e compartilha sua identidade.

“Receber esse festival tão emblemático é reconhecer o valor da nossa história, da nossa gente e das expressões artísticas que tornam o Vale do Jequitinhonha um território único. Diamantina se orgulha de ser palco dessa celebração que emociona, transforma e fortalece a identidade cultural do nosso Estado”, ressalta , Geferson Burgarelli, prefeito da cidade.

Segundo o diretor-executivo da Fecaje, Renato Paranhos, o festivale é uma construção fundamental para o Vale do Jequitinhonha. Ao longo dos anos, o Festivale construiu sua trajetória em formato itinerante, ando por dezenas de cidades do Jequitinhinha, como Pedra Azul, Itaobim, Araçuaí, Salinas, Serro, Jequitinhonha e Grão Mogol. Em cada edição, o evento fortaleceu a economia criativa, fomentou o turismo cultural e gerou trabalho e renda para centenas de artistas e artesãos da região.